O "Tá na Tela com Luiz Bacci" bebe mesmo da fonte do sensacionalismo! Aliás, bebe não, É A FONTE DO SENSACIONALISMO PURO!
Com onze minutos no ar, o novo programa da Band mostrou mais de quatro chamadas desse tipo escritas no GC: "Amor Assassino", "Polícia caça bandido ao vivo", "Pichadores Mortos: Família acusa Polícia" e "Já, Já: Entrevista com possível assassino de Daleste" foram alguns dos exemplos.
Imagens da Hilda Furacão, a real que inspirou a personagem de novela, também foram exageradamente usadas, no decorrer do programa, como chamariz de audiência. Detalhe sobre as imagens: Uma Hilda envelhecida, doente, sozinha e abandonada em um asilo. Lincando à isso, disseram existir uma"maldição" com a "Hilda Furacão e que por isso, Ana Paula Arósio, que interpretou Hilda na TV, estaria sumida da telinha. Mandaram até uma repórter atrás dela. Triste! Para não dizer constrangedor.
Luiz Bacci participando de uma cirurgia espiritual, matéria repleta de imagens fortes segundo o próprio, foi responsável pelo mistério midiático da estréia.
Todo o carisma de Bacci foi apagado pela maneira de apresentação escolhida pela direção do programa. O Bacci que apareceu hoje no "Tá na Tela", passou longe do menino de ouro que aparecia sorridente nas chamadas do programa. Bacci hoje, estava fundamentado na escola Datena/Rezende de apresentação de programa de televisão e não foi nada leve de ver.
O cenário do programa tem cores fortes e vivas como o vermelho e o laranja e está elegante, assim como o figurino de Bacci. Repórteres de renome, como Silvanna Kieling também fazem parte da atração. A musica tema do programa, é um forrozinho animado que entoa o nome do programa. Mas nenhuma dessas coisas foi capaz de apagar o "mar de sangue" que escorreu da tela, com tantas tragédias mostradas.
Uma pena... O menino de ouro de Marcelo Rezende merece bem mais do que ser um fantoche de notícias trágicas.
Aposto ainda que, se não se mesclar mais entretenimento à esse jornalismo policial latente do "Tá na Tela", vai acontecer um esvaziamento do programa que vem a seguir, o "Brasil Urgente", de José Luiz Datena.
Mudanças são claramente necessárias e espero que a Band dê a Bacci em seu segundo programa, no horário de Domingo pré "Pânico", um programa que faça jus ao nome e ao carisma de Luiz Bacci, porque o "Tá na Tela", pelo menos por enquanto, é um programa pra se esquecer!
Concordo!! Esperava um programa de entretenimento, mas eles querem ser igual jogo de futebol + terceiro tempo com Milton Neves... Seria um ''Ta na Tela + Datena"...
ResponderExcluirAcho que vou estragar a imagem do Bacci... Prefiro o Sabe ou Não sabe a esse programa 90% policial...